MANAUS (AM) — Um militar do Exército Brasileiro foi preso sob suspeita de envolvimento no furto de 1.500 munições de calibre 5.56 milímetros do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), unidade de elite vinculada ao Comando Militar da Amazônia (CMA), localizada em Manaus. A identidade do suspeito não foi divulgada pelas autoridades.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 19, pela assessoria de comunicação do CIGS. Segundo apuração da reportagem, outras duas pessoas também foram detidas, apontadas como receptadoras do material bélico. As prisões ocorreram em ações conjuntas entre o Exército Brasileiro e a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM).
Até o momento, não há confirmação oficial sobre a recuperação das munições furtadas. Em nota, o CIGS informou que as investigações seguem em andamento com o apoio do CMA, da PM-AM e da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), com o objetivo de localizar e recuperar todo o armamento subtraído.
A unidade militar repudiou veementemente o ocorrido. “O CIGS repudia tais atos, que não condizem com o pundonor militar e ferem com o decoro da instituição, que preza pela responsabilidade de seus integrantes e os valores inegociáveis da legalidade e da defesa da verdade”, declarou o centro de instrução em comunicado oficial.
O caso levanta preocupações sobre a segurança de arsenais militares e o possível destino das munições, que são de uso restrito das Forças Armadas. As autoridades seguem apurando se há outros envolvidos e como o material foi retirado da unidade sem ser detectado.
A expectativa é de que novas informações sejam divulgadas à medida que as investigações avancem.