O portal oficial do Partido Liberal (PL), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou fora do ar nesta quinta-feira (30), após um ataque cibernético reivindicado pelo grupo hacktivista "Chama Antifa".
O ataque se enquadra na modalidade de hacktivismo, que é o uso de ferramentas digitais, como a invasão ou a derrubada de websites, para promover uma causa política ou social.
A Reivindicação do "Chama Antifa"
Em uma mensagem divulgada nas redes sociais, o coletivo "Chama Antifa" assumiu a autoria da ação, justificando-a como um protesto político:
- Motivação: O grupo declarou que o ataque é uma forma de protesto contra o que chamam de "discurso de ódio e a escalada autoritária de figuras ligadas à sigla".
- Mensagem: A frase de impacto utilizada pelo grupo é "O fascismo não passará, nem na internet", sinalizando sua postura antifascista.
- Consequência: Desde o início da manhã, o site do PL (Partido Liberal) apresentou instabilidade, mensagens de erro e lentidão, sendo efetivamente tirado do ar.
Natureza do Ataque
Embora a natureza exata do ataque não tenha sido detalhada, a derrubada de um site costuma ser realizada por meio de:
- Ataque de Negação de Serviço (DDoS): Sobrecarrega os servidores com um volume massivo e coordenado de requisições de acesso, tornando-o incapaz de responder aos usuários legítimos.
- Defacement: Menos comum na derrubada total do site, mas possível; consiste na alteração da página inicial para exibir uma mensagem do grupo invasor (como visto em outros ataques a políticos do PL em ocasiões anteriores).
Contexto: Outros Ataques Cibernéticos Envolvendo o PL
Vale ressaltar que não é a primeira vez que figuras ou sites ligados ao Partido Liberal são alvo de ações semelhantes.
- Precedentes: Em agosto de 2025 (mês anterior), o mesmo grupo "Chama Antifa" reivindicou ataques a sites de deputados federais do PL.
- Outros Casos: Em outubro de 2022, o site do PL também foi tirado do ar no dia da eleição, com o partido na época alegando ter recebido milhares de acessos vindos do exterior.
O ataque desta quinta-feira (30) reforça a tensão no ambiente digital e a utilização de táticas de hacktivismo como forma de protesto político no Brasil.