Site do Partido Liberal (PL) Sofre Ataque e é Derrubado por Grupo Hacktivista


O portal oficial do Partido Liberal (PL), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou fora do ar nesta quinta-feira (30), após um ataque cibernético reivindicado pelo grupo hacktivista "Chama Antifa".

O ataque se enquadra na modalidade de hacktivismo, que é o uso de ferramentas digitais, como a invasão ou a derrubada de websites, para promover uma causa política ou social.

A Reivindicação do "Chama Antifa"

Em uma mensagem divulgada nas redes sociais, o coletivo "Chama Antifa" assumiu a autoria da ação, justificando-a como um protesto político:

  1. Motivação: O grupo declarou que o ataque é uma forma de protesto contra o que chamam de "discurso de ódio e a escalada autoritária de figuras ligadas à sigla".
  2. Mensagem: A frase de impacto utilizada pelo grupo é "O fascismo não passará, nem na internet", sinalizando sua postura antifascista.
  3. Consequência: Desde o início da manhã, o site do PL (Partido Liberal) apresentou instabilidade, mensagens de erro e lentidão, sendo efetivamente tirado do ar.

Natureza do Ataque

Embora a natureza exata do ataque não tenha sido detalhada, a derrubada de um site costuma ser realizada por meio de:

  1. Ataque de Negação de Serviço (DDoS): Sobrecarrega os servidores com um volume massivo e coordenado de requisições de acesso, tornando-o incapaz de responder aos usuários legítimos.
  2. Defacement: Menos comum na derrubada total do site, mas possível; consiste na alteração da página inicial para exibir uma mensagem do grupo invasor (como visto em outros ataques a políticos do PL em ocasiões anteriores).

Contexto: Outros Ataques Cibernéticos Envolvendo o PL

Vale ressaltar que não é a primeira vez que figuras ou sites ligados ao Partido Liberal são alvo de ações semelhantes.

  1. Precedentes: Em agosto de 2025 (mês anterior), o mesmo grupo "Chama Antifa" reivindicou ataques a sites de deputados federais do PL.
  2. Outros Casos: Em outubro de 2022, o site do PL também foi tirado do ar no dia da eleição, com o partido na época alegando ter recebido milhares de acessos vindos do exterior.

O ataque desta quinta-feira (30) reforça a tensão no ambiente digital e a utilização de táticas de hacktivismo como forma de protesto político no Brasil.

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