O resultado do Enem 2024 trouxe à tona uma verdade incontestável: o Amazonas ocupa a última posição no ranking nacional de desempenho, revelando o colapso absoluto do ensino médio sob a gestão de Wilson Lima. O desastre não é fruto do acaso — é consequência direta de uma administração que negligenciou sistematicamente a educação pública, ignorando alertas de especialistas, denúncias de professores e o sofrimento diário dos estudantes.
Durante os anos de governo Wilson, o estado viu suas escolas se deteriorarem, suas salas se tornarem superlotadas e seus professores serem desvalorizados e desmotivados. A ausência de políticas públicas eficazes e de um projeto pedagógico minimamente estruturado transformou o ensino médio em um limbo institucional. O que deveria ser uma etapa de formação sólida virou um campo de abandono.
Os dados do Enem são contundentes: os alunos da rede estadual apresentaram desempenho abaixo da média em todas as áreas — Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza —, ficando em desvantagem brutal frente aos demais estados. Isso compromete o acesso ao ensino superior, ao mercado de trabalho e às oportunidades que definem o futuro de qualquer jovem no século XXI.
Enquanto os números clamam por ação, o governo Wilson Lima escolhe o silêncio ou a propaganda vazia. A gestão se recusa a reconhecer o fracasso, preferindo maquiar a realidade com discursos desconectados da vida nas escolas. O que se vê é um projeto de poder que despreza a educação básica, abandona as periferias e condena uma geração inteira à estagnação.
O último lugar no Enem não é apenas um número — é o retrato fiel de uma gestão que falhou em sua missão mais básica: garantir educação de qualidade para todos.