Congresso amplia gastos e derruba vetos de Lula, pressionando orçamento e tarifa de energia. Vetos de Lula Caem, e Deputados Impõem Rombo Bilionário ao País
Em mais um embate entre os Poderes, o Congresso Nacional derrubou vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprovou medidas que ampliam seus próprios recursos e impactam diretamente o orçamento público. Entre os principais pontos está o reajuste do fundo partidário, que passará a R$ 1,3 bilhão em 2025, corrigido pela inflação. A decisão contraria alertas de ministérios que apontam risco de inviabilizar cortes em outras áreas e comprometer o funcionamento da Justiça Eleitoral.
Além disso, parlamentares aprovaram novas regras para emendas, permitindo que sejam usadas para pagar profissionais da saúde da ativa. A medida já havia sido considerada ilegal pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por desorganizar o financiamento fixo do Sistema Único de Saúde (SUS).
Outro ponto de tensão foi a derrubada de vetos presidenciais no setor energético. Lula havia barrado trechos do Marco Regulatório da Energia Offshore que, segundo especialistas, incluíam “jabutis” — dispositivos sem relação direta com o tema original — e que poderiam elevar significativamente a conta de luz. Com a decisão do Congresso, voltam a valer medidas como a contratação compulsória de pequenas centrais hidrelétricas, usinas a biomassa e projetos de hidrogênio e energia eólica no Sul do país.
Segundo a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), o impacto financeiro dessas decisões pode chegar a R$ 197 bilhões até 2050, com um custo anual estimado de R$ 7,5 bilhões para os consumidores. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia alertou que a tarifa de energia pode subir até 9% nos próximos anos.
SENADORES E DEPUTADOS DO AMAZONAS QUE AJUDARAM DERRUBARAM O VETO PRESIDENCIAL
- Eduardo Braga (MDB, AM)
- Omar Aziz
- Adail Filho
- Amon Mandel
- Capitão Aberto Neto
- Pauderney Avelino
- Silas Câmara
O senador Plínio Valério e os deputados Fausto Santos Jr foram os únicos parlamentares que votaram em favor do povo brasileiro e amazonense.
Enquanto o governo tenta manter o equilíbrio fiscal e garantir a continuidade de serviços públicos essenciais, o Congresso avança em medidas que ampliam sua influência sobre o orçamento e aumentam os custos para a população. A queda de braço entre Executivo e Legislativo promete novos capítulos — e impactos — nos próximos meses.