Dançarina do boi Garantido é presa por matar companheiro por causa de ciúmes

Auriene Paiva e Silvio Cavalcante - @ Reprodução

Mulher é presa após matar companheiro policial com tiro na cabeça após briga por ciúmes. O caso aconteceu na madrugada desta sexta-feira (27), na cidade de Parintins, no interior do Amazonas.

Um cabo da Polícia Militar, identificado como Sílvio Cavalcante, foi morto a tiros dentro da casa de sua mãe, na cidade de Parintins, no interior do Amazonas, na madrugada desta sexta-feira (27). A suspeita do homicídio é sua companheira, Auriene Paiva, de 35 anos, que foi presa em flagrante logo após o crime. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que apura as circunstâncias da tragédia e a motivação do disparo fatal.

De acordo com informações preliminares, o casal mantinha uma relação marcada por desentendimentos frequentes, brigas intensas e tentativas recentes de separação, especialmente por parte de Auriene. Testemunhas relataram à polícia que os conflitos entre os dois eram constantes e, por vezes, motivados por ciúmes mútuos e discussões acaloradas.

O crime aconteceu de madrugada, dentro da residência da mãe do policial militar, nas proximidades do Bumbódromo, um dos pontos mais conhecidos do município. Segundo relatos colhidos no local, uma discussão entre o casal teria escalado até que um disparo de arma de fogo fosse ouvido. Sílvio Cavalcante foi atingido na cabeça e, embora tenha sido socorrido com vida e levado com urgência ao hospital da cidade, não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois.

A arma usada no homicídio, um revólver calibre .38 pertencente ao policial, foi apreendida pela equipe da Polícia Civil e encaminhada para perícia. Peritos também realizaram análise da cena do crime e coletaram vestígios que poderão ajudar a reconstruir a dinâmica do ocorrido.

Auriene foi detida no local e levada imediatamente para a Delegacia Interativa de Polícia de Parintins. Em depoimento preliminar, ela apresentou versão ainda não divulgada pelas autoridades, que continuam colhendo depoimentos de familiares, vizinhos e outras testemunhas que estavam próximas no momento do crime ou que acompanharam a trajetória do casal nos últimos meses.

A Polícia Civil confirmou que o relacionamento era marcado por instabilidade e episódios de violência psicológica. Registros indicam que Auriene havia manifestado a intenção de terminar o relacionamento recentemente, o que pode ter contribuído para o aumento das tensões entre os dois.

Sílvio Cavalcante era lotado no 11º Batalhão da Polícia Militar de Parintins e atuava na corporação há mais de uma década. A morte do policial causou comoção entre colegas de farda e moradores da cidade.

A suspeita permanece à disposição da Justiça e deverá passar por audiência de custódia nas próximas horas. O inquérito policial segue em andamento e deve ser concluído nos próximos dias.

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