PF destrói mais 23 balsas contra o garimpo ilegal no Rio Madeira


277 equipamentos inutilizados desde o início das ações

A Polícia Federal realizou, no sábado (20/09), mais uma etapa da Operação Boiúna, voltada ao combate do garimpo ilegal no Rio Madeira, entre os municípios de Manicoré e Humaitá, no interior do Amazonas.

De acordo com o balanço oficial, 23 dragas foram destruídas nesta fase da operação, totalizando 277 equipamentos inutilizados desde o início das ações. O valor estimado apenas das dragas inutilizadas chega a R$ 20 milhões.

A PF também apresentou levantamento dos impactos ambientais e econômicos causados pela exploração ilegal de ouro na região. Com base em estimativa de sete meses de atividade, o relatório aponta:

  • Valor total em impactos socioambientais: R$ 630.944.405
  • Valor do ouro extraído ilegalmente: R$ 245.488.546
  • Dano total em valores monetários: R$ 876.432.951

Os números revelam a dimensão do prejuízo causado pelo garimpo clandestino, que não apenas compromete o equilíbrio ecológico do Rio Madeira, mas também gera graves consequências sociais, como conflitos fundiários, contaminação por mercúrio e perda de biodiversidade.

Operação Boiúna

Deflagrada entre os dias 8 e 19 de setembro de 2025, a Operação Boiúna tem como foco a desarticulação de grupos que utilizam dragas para extração ilegal de ouro. As ações contam com apoio de órgãos ambientais e de segurança pública, visando frear a expansão do garimpo e responsabilizar os envolvidos.

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