Homem é preso em flagrante após PC e PMAM localizarem heliporto clandestino usado para crimes ambientais em Itamarati


Operação conjunta da PC-AM e PMAM resultou na prisão em flagrante de Jayson Martins de Oliveira em área de floresta desmatada; local pode ter ligação com o tráfico de drogas.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), em conjunto com a Polícia Militar (PMAM), prendeu em flagrante no último sábado (16/08) Jayson Martins de Oliveira, acusado de crimes ambientais e armazenamento irregular de combustível. A ação foi deflagrada após denúncias sobre movimentações suspeitas de um helicóptero na zona rural de Itamarati, município localizado a 985 quilômetros de Manaus.

De acordo com o delegado Micael Souza, titular da 68ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), relatos anônimos apontaram que a aeronave sobrevoava repetidamente a região entre os dias 8 e 14 de agosto, o que levantou suspeitas de conexão com o tráfico de drogas. A partir das informações, equipes policiais iniciaram diligências para identificar a origem dos voos.

Com apoio de drones, os agentes localizaram uma área de floresta de preservação permanente que havia sido recentemente desmatada. No local, foi descoberto um heliporto clandestino, onde estavam armazenados diversos galões de combustível. “Tudo indica que o espaço funcionava como ponto de reabastecimento irregular de aeronaves”, explicou o delegado.

Além dos galões, a polícia encontrou indícios de acampamento improvisado, com ferramentas usadas na abertura de clareiras. A suspeita é de que o heliporto servia como apoio logístico para voos de helicópteros possivelmente ligados ao transporte de drogas para outros municípios do Amazonas.

No sábado, os policiais localizaram e prenderam Jayson, apontado como responsável pela área. Ele foi autuado por desmatamento ambiental e armazenamento ilegal de combustível e permanece à disposição da Justiça.

O delegado destacou ainda que o combustível apreendido foi incinerado no próprio local, como medida para encerrar o funcionamento clandestino. “As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos e confirmar se o espaço era usado como rota para o tráfico de drogas”, concluiu Souza.

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