Protesto simbólico: Clube irlandês homenageia mártir palestino e denuncia genocídio em Gaza
Em um gesto de solidariedade e denúncia, os jogadores do Bohemian FC, tradicional clube de futebol da Irlanda, realizaram um ato simbólico durante o treino desta semana em homenagem ao ex-jogador da seleção palestina Suleiman Al-Obeid, morto em Gaza. Vestindo camisetas com a imagem do atleta e uma oliveira — símbolo de resistência palestina — o clube irlandês chamou atenção para o genocídio em curso promovido pelo Estado de Israel contra o povo palestino.
"O Futebolista Mártir"
As camisetas exibiam a frase “O Futebolista Mártir” em árabe e irlandês, acompanhada dos anos de nascimento e morte de Al-Obeid. No centro do campo de treinamento, um grande retrato do jogador foi posicionado entre as bandeiras da Palestina e da Irlanda, reforçando o laço de solidariedade entre os povos e a denúncia internacional contra os crimes cometidos em Gaza.
Denúncia contra o genocídio
A homenagem ocorre em meio a uma escalada de violência que já deixou milhares de civis palestinos mortos, incluindo crianças, mulheres e idosos. Organizações internacionais de direitos humanos têm denunciado o uso desproporcional da força por parte de Israel, o bloqueio sistemático à ajuda humanitária e os bombardeios indiscriminados em áreas densamente povoadas — ações que configuram, segundo especialistas, um processo de limpeza étnica e genocídio.
Suleiman Al-Obeid: símbolo de resistência
Al-Obeid não era apenas um atleta. Como ex-jogador da seleção nacional palestina, ele representava a esperança de um povo que luta há décadas por liberdade, dignidade e autodeterminação. Sua morte, como a de tantos outros civis em Gaza, é mais um capítulo trágico da ocupação e da repressão sistemática imposta por Israel.
Solidariedade internacional cresce
O gesto do Bohemian FC se soma a uma onda global de manifestações em apoio à Palestina. Clubes, atletas, artistas e cidadãos comuns têm usado suas plataformas para exigir o fim da ocupação, o respeito aos direitos humanos e a responsabilização internacional pelos crimes cometidos.
A homenagem do clube irlandês é mais do que um tributo — é um grito por justiça. Enquanto o mundo assiste ao sofrimento do povo palestino, atos como esse lembram que o esporte também pode ser resistência.