Wilson Lima não paga há 7 meses Hapvida e Profissionais da Educação do AM ficam sem acesso ao serviço

Profissionais da Educação do Amazonas seguem sem atendimento médico! Governo acumula dívida e deixa milhares de trabalhadores sem acesso a consultas, exames e tratamentos essenciais. A luta continua. #ComSaúdeNãoSeBrinca 

Um direito conquistado que está sendo negligenciado

Os profissionais da educação do Amazonas enfrentam dificuldades para acessar o atendimento médico pelo plano de saúde Hapvida. O motivo? O governo estadual simplesmente parou de pagar as parcelas do contrato, desde de novembro de 2024, acumulando uma dívida de R$ 57 milhões e deixando 33 mil trabalhadores sem assistência médica adequada.  

É CALOTEIRO QUE CHAMA?

Muitos professores que precisam de tratamentos contínuos, consultas especializadas e cirurgias se viram de uma hora para outra sem qualquer alternativa. Para agravar a situação, não houve nenhuma comunicação clara por parte do governo sobre um plano para regularizar o pagamento e restabelecer o atendimento à categoria.  

A mobilização dos profissionais e o silêncio do governo

Diante da negligência do governo, a categoria se viu obrigada a ir às ruas e cobrar providências. No dia 28 de maio, professores e servidores realizaram um ato público em frente à sede do governo estadual, exigindo uma solução imediata para a crise do plano de saúde.  

Após intensas cobranças, surgiram informações de que o governo teria quitado duas parcelas atrasadas, mas ainda sem garantir a normalização do atendimento médico. Não há confirmação oficial sobre o pagamento de todas as parcelas pendentes, e o medo de que a categoria continue desassistida permanece.  

Ainda assim, os trabalhadores seguem mobilizados, utilizando suas redes sociais e organizando protestos para manter o tema em evidência e pressionar o governo a resolver a situação.  

O descaso do governo e seus impactos na educação

A crise do plano de saúde é apenas mais um reflexo da falta de compromisso do governo Wilson Lima com os profissionais da educação do Amazonas. Além da suspensão do atendimento médico, os professores enfrentam uma série de outras dificuldades, como:  

Salários defasados – sem reajustes adequados e longe de acompanhar a inflação;  

Não cumprimento de direitos – como progressão horizontal e acordos de greve que não foram respeitados;  

Falta de recursos nas escolas – o ano letivo começa sem materiais básicos como pincéis, apagadores, fardamento e material escolar para os alunos;  

Excesso de trabalho e cobranças - profissionais são obrigados a cumprir metas cada vez mais rígidas, sem suporte adequado.  

Mesmo com recordes de arrecadação, o governo ignora essas questões e demonstra um total descaso pela categoria. O sentimento entre os trabalhadores é de revolta e exaustão, pois quem carrega a educação nas costas está sendo deixado de lado, sem o mínimo de respeito e condições dignas para exercer sua função.  

Apoio político e resistência da categoria

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) tem atuado incansavelmente para cobrar soluções do governo e organizar manifestações em defesa dos profissionais.  

Além disso, o deputado Wilker Barreto se manifestou publicamente contra a negligência do governo, classificando a situação como "vergonhosa" e acusando a administração estadual de colocar vidas em risco ao não pagar o plano de saúde dos professores. Segundo ele, é inaceitável que, mesmo com recursos disponíveis, o governo permita que milhares de educadores fiquem sem acesso a atendimento médico.  


A pressão sobre a gestão Wilson Lima cresce, e a categoria reafirma que não aceitará perder um direito conquistado após 16 anos de luta.

A crise do plano de saúde dos profissionais da educação do Amazonas não pode ser ignorada. Sem atendimento médico, milhares de professores e servidores enfrentam graves dificuldades para cuidar da própria saúde e seguir trabalhando.  

A mobilização continua, e a categoria está disposta a seguir na luta até que o direito ao plano de saúde seja garantido novamente.

Não permitiremos que um benefício conquistado após 16 anos de luta seja retirado!

Firmes na luta! #ComSaúdeNãoSeBrinca





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